MARIA BEATRIZ NASCIMENTO foi uma estudiosa sobre a temática racial. Abordou em suas pesquisas os quilombos e toda experiência de resistência dos africanos e de seus descendentes em terras brasileiras, incluindo as religiões de matriz africana. A voz de Beatriz dentro do mundo acadêmico representa ainda hoje um grito de resistência, já que a universidade sempre foi um espaço excludente para pessoas negras, especialmente mulheres.
Estava fazendo mestrado em comunicação social, na UFRJ, sob orientação de Muniz Sodré, quando sua trajetória foi interrompida. Beatriz foi assassinada em 28 de janeiro de 1995 no Rio de Janeiro, ao defender uma amiga de seu companheiro violento.
Além da trajetória de ativista intelectual que tanto inspira ainda hoje o Movimento Negro e feminismo, Beatriz também escrevia poesias. Em sua obra, ela fala com sensibilidade sobre a existência dela como mulher e negra.
Para mais conhecer mais da trajetória desse exemplo de mulher, assista ao documentário Orí de Raquel Gerber, que tem como fio condutor a vida da historiadora e ativista:
VIVA Beatriz
E todas as Mulheres que vivem uma vida de luta, em casa e nas ruas!! ✊