“População negra e escolarização na cidade de São Paulo” de Carlos Machado é publicado pela editora Novas Edições Acadêmicas

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Este livro propõe refletir sobre a escolarização dos afro-brasileiros nas décadas de 1920 e 1930 na cidade de São Paulo. Parte do princípio de que o regime republicano brasileiro e o estado de São Paulo não criaram políticas focalizadas para a população negra, reproduzindo defasagens históricas. Buscamos compreender as lógicas por de trás da educação pública, investigando, em especial, o preconceito e a persistência de estigmas e estereótipos étnciorraciais no discurso sustentado pelo pensamento imperial e republicano. O estudo vem colocar em cena que as políticas promovidas pelas instituições estatais na primeira e segunda república, não foram neutras e equitativas. As políticas educacionais universalistas no Brasil hospedavam, por identidade de propósitos, consanguinidade com o mito da democracia racial. Os princípios liberais de democracia e igualdade da Constituição de 1891 conservaram os processos de assimetria racial e social e postergaram igualmente o enfrentamento das desigualdades que conformavam o círculo vicioso do racismo, em particular no âmbito da educação.

 

978-3-8417-2267-6-full

A ‘NEA é uma das poucas editoras científicas a nível mundial que promove a ideia de “conteúdo aberto” e valoriza o acesso livre à descobertas científicas.

Já está disponível no site: População negra e escolarização na cidade de São Paulo

Carlos Eduardo Dias Machado é bacharel, licenciado e mestre em História pela Universidade São Paulo – USP. É pesquisador e se dedica aos estudos sobre negras e negros na ciência, tecnologia e inovação, branquidade, ações afirmativas, relações étnicorraciais, diáspora africana e história da África. É docente, articulista e consultor. 

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