Trio de mulheres negras ensina cultura ancestral \u00e0s crian\u00e7as\u00a0<\/em><\/p>\n J\u00e1 imaginou aprender cultura africana e afro-brasileira por meio de atividades, jogos, brincadeiras e magia? \u00c9 esse o trabalho oferecido pelo\u00a0D\u00fad\u00fa Bad\u00e9<\/strong>, de S\u00e3o Paulo (SP). Criado em 2016, o coletivo realiza atividades multidisciplinares e itinerantes em grandes cirandas por onde passa, com alimenta\u00e7\u00e3o, brincadeiras, conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3rias, m\u00fasica, oralidade e cultura.<\/p>\n Durante os meses de abril e maio, as integrantes\u00a0Amanda Cristina da Silva de Jesus, Odara D\u00e8l\u00e9<\/strong>\u00a0e\u00a0Ana Caroline da Silva<\/strong>\u00a0estar\u00e3o no\u00a0Quilombaque<\/em>, no bairro de Perus, em S\u00e3o Paulo, com atividades que exploram a ancestralidade negra presente no cotidiano das crian\u00e7as, desmistificando-a de forma l\u00fadica. \u00a0Elas acreditam que \u201cbrincar tem seu papel importante, na constru\u00e7\u00e3o da identidade pessoal e coletiva\u201d.<\/p>\n A ideia, de acordo com as criadoras do coletivo, \u00e9 estar em espa\u00e7os que sejam ambientados e permitam que, ainda que simbolicamente, elementos que representem as tradi\u00e7\u00f5es africanas, como instrumentos musicais, tecidos, balaios e outros ornamentos que auxiliam na constru\u00e7\u00e3o positiva do imagin\u00e1rio infantil. \u201cQueremos construir o cen\u00e1rio de hist\u00f3rias repleta de cores, sons, cheiros e sabores. As hist\u00f3rias s\u00e3o din\u00e2micas e se fundem com as brincadeiras, estabelecendo assim uma forma de rela\u00e7\u00e3o divertida e prazerosa com as tem\u00e1ticas propostas\u201d, destacam.<\/p>\n Com apoio do VAI (Valoriza\u00e7\u00e3o de Iniciativas Culturais), o D\u00fad\u00fa Bad\u00e9 desenvolve encontros que apresentam um pa\u00eds africano \u00e0s crian\u00e7as e jovens, com a apresenta\u00e7\u00e3o de um nativo de algum pa\u00eds do continente, compartilhando sua hist\u00f3ria, cultura e riquezas, bem como l\u00edngua.<\/p>\n Em outro, as integrantes que s\u00e3o arte-educadoras resgatam de forma ancestral a cultura afro-brasileira, apresentando aos pequenos a hist\u00f3ria, cultura e riquezas, fazendo-as mergulhar no desconhecido de forma l\u00fadica e divertida.<\/p>\n Al\u00e9m deste trabalho, no pr\u00f3ximo m\u00eas de maio, o grupo vai lan\u00e7ar um cat\u00e1logo com tem\u00e1ticas infantis, fazendo o recorte \u00e9tnico-racial.<\/p>\n <\/p>\n