Este livro prop\u00f5e refletir sobre a escolariza\u00e7\u00e3o dos afro-brasileiros nas d\u00e9cadas de 1920 e 1930 na cidade de S\u00e3o Paulo. Parte do princ\u00edpio de que o regime republicano brasileiro e o estado de S\u00e3o Paulo n\u00e3o criaram pol\u00edticas focalizadas para a popula\u00e7\u00e3o negra, reproduzindo defasagens hist\u00f3ricas. Buscamos compreender as l\u00f3gicas por de tr\u00e1s da educa\u00e7\u00e3o p\u00fablica, investigando, em especial, o preconceito e a persist\u00eancia de estigmas e estere\u00f3tipos \u00e9tnciorraciais no discurso sustentado pelo pensamento imperial e republicano. O estudo vem colocar em cena que as pol\u00edticas promovidas pelas institui\u00e7\u00f5es estatais na primeira e segunda rep\u00fablica, n\u00e3o foram neutras e equitativas. As pol\u00edticas educacionais universalistas no Brasil hospedavam, por identidade de prop\u00f3sitos, consanguinidade com o mito da democracia racial. Os princ\u00edpios liberais de democracia e igualdade da Constitui\u00e7\u00e3o de 1891 conservaram os processos de assimetria racial e social e postergaram igualmente o enfrentamento das desigualdades que conformavam o c\u00edrculo vicioso do racismo, em particular no \u00e2mbito da educa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
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A ‘NEA<\/a>‘<\/span> \u00e9 uma das poucas editoras cient\u00edficas a n\u00edvel mundial que promove a ideia de \u201cconte\u00fado aberto\u201d e valoriza o acesso livre \u00e0 descobertas cient\u00edficas.<\/h6>\n
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