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{"id":7973,"date":"2016-09-29T17:18:16","date_gmt":"2016-09-29T20:18:16","guid":{"rendered":"https:\/\/agendapreta.com\/?p=7973"},"modified":"2016-09-29T17:19:57","modified_gmt":"2016-09-29T20:19:57","slug":"pink-anderson-a-verdade-que-nunca-te-contaram-sobre-blues-samba-rock-e-pink-floyd","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agendapreta.com\/pink-anderson-a-verdade-que-nunca-te-contaram-sobre-blues-samba-rock-e-pink-floyd\/","title":{"rendered":"Pink Anderson: A Verdade Que Nunca Te Contaram Sobre Blues, Samba, Rock e Pink Floyd"},"content":{"rendered":"
\"PinkAnderson\"<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0Pink Anderson<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Uma D\u00favida Latente<\/span><\/h1>\n

Existe uma discuss\u00e3o em voga que vem e vai como a onda do mar, mais como todo bom tema latente e espinhoso, ainda n\u00e3o tem nenhum veredito: Rock \u00e9 m\u00fasica de preto?<\/span><\/p>\n

Bom bipolar que sou, afirmo categoricamente que n\u00e3o. Por\u00e9m, na tentativa de n\u00e3o cometer anacronismos, entendo que h\u00e1 boas raz\u00f5es para afirmar que sim, especialmente quando penso na origem do g\u00eanero. <\/span><\/p>\n

N\u00e3o irei me alongar pois logo vou escrever somente sobre isso. <\/span><\/p>\n

Entretanto, independentemente d<\/span>a<\/span> resposta a essa pergunta ser positiva ou negativa, h\u00e1 de se trazer \u00e0 discuss\u00e3o toda a contextualiza\u00e7\u00e3o social e a problematiza\u00e7\u00e3o do roubo cultural, intelectual e financeiro quando falamos de Jazz, Blues e do pr\u00f3prio Rock and Roll. <\/span><\/p>\n

\u00c9 de conhecimento popular que ao longo da hist\u00f3ria desses estilos sempre houve a\u00a0pr\u00e1tica comum da ind\u00fastria da m\u00fasica, de afanar vida e obra de artistas negros, sobrando a eles quando muito, uma men\u00e7\u00e3o \u201chonrosa\u201d em uma colet\u00e2nea ca\u00e7a-n\u00edqueis ou em um programa musical de terceira categoria.<\/span><\/p>\n

Neste contexto hist\u00f3rico e sociocultural estabelecido, venho \u201capresentar\u201d um mestre do Blues, que dada sua import\u00e2ncia ao g\u00eanero n\u00e3o deveriam precisar de apresenta\u00e7\u00f5es, estou falando do m\u00fasico Pink Anderson<\/strong>.<\/span><\/p>\n

Blues que ao contr\u00e1rio do rock, \u00e9 muito preto em todos os sentidos!<\/span><\/p>\n

Quem foi Pink Anderson?<\/span><\/h2>\n
\"PinkAnderson\"<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0Pink Anderson<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Nascido no estado da Carolina do Sul no ano de 1900, como grande parte dos m\u00fasicos negros de sua \u00e9poca <\/span>n\u00e3o se sabe muito sobre sua inf\u00e2ncia, al\u00e9m do fato dele ter sido<\/span> autodidata no aprendizado do viol\u00e3o\/guitarra, <\/span>come\u00e7ando<\/span> cedo a tocar Blues, Ragtime, folk e <\/span>can\u00e7\u00f5es tradicionais,<\/span> em troca de alguns tost\u00f5es nas ruas e bares da cidade de Spartanburg, aos 16 anos.<\/span><\/p>\n

Como guitarrista de diversas bandas ele excursionou por todo o sudeste americano entre os anos de 1915 a 1945. N\u00e3o vivendo apenas de m\u00fasica ele pegava todo tipo de trabalho que lhe era ofertando, s\u00f3 assim seria poss\u00edvel se manter.<\/span><\/p>\n

Al\u00e9m dos diversos trabalhos bra\u00e7ais que se submetia para a sobreviv\u00eancia, Pink Anderson<\/strong> tamb\u00e9m aceitava, preferencialmente <\/span>\u00e9 claro<\/span>, trabalhos art\u00edsticos como cantor, dan\u00e7arino e comediante, todas atividades que exercia com maestria. Ele chegou a gravar em uma colet\u00e2nea, quatro faixas de folk music entre os anos de 1928 e 1930, mas esse material nunca teve divulga\u00e7\u00e3o apropriada em seu per\u00edodo de lan\u00e7amento. <\/span><\/p>\n

Neste ritmo ele continuou trabalhando em feiras populares, circos e festas diversas at\u00e9 o ano de 1950, quando foi obrigado a parar por conta de problemas de sa\u00fade. <\/span><\/p>\n

Seu retorno aconteceu no ano de 1961 com o lan\u00e7amento de seu \u00e1lbum de nome \u201cAmerican Street Songs<\/em>\u201d pelo selo Bluesville. Nos anos seguintes foram lan\u00e7ados pelo mesmo selo alguns discos ao vivo, gravados em festivais no estado da Carolina do sul.:<\/span><\/p>\n

\u201cAmerican Street Songs\u201d<\/em>– (1961); \u201cCarolina Bluesman. Vol. 1\u201d<\/em> – (1961); \u201cCarolina Medicine Show Hokum and the Blues\u201d<\/em> – (1962); \u201cMedicine Show Man. Vol. 2\u201d<\/em> \u2013 (1962); \u201cBallad and Folksinger. Vol. 3\u201d<\/em> \u2013 (1963); \u201cRev. Gary Davis & Pink Anderson (Gospel, Blues and Street Songs)\u201d<\/em> \u2013 1963.<\/p>\n

Di\u00e1spora Africana, Apropria\u00e7\u00e3o Cultural e Vanguarda<\/span><\/h2>\n

Al\u00e9m das semelhan\u00e7as no desenvolvimento social e musical entre as composi\u00e7\u00f5es na di\u00e1spora africana em muitas localidades do globo, h\u00e1 uma triste semelhan\u00e7a no anonimato e na necessidade de sobreviv\u00eancia que perpassa a possibilidade de se viver plenamente de m\u00fasica.<\/span><\/p>\n

\"hqdefault\"<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 Mestre Pink Anderson ensinando o Blues<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Artistas negros, <\/span>em grande maioria,<\/span> n\u00e3o t\u00eam condi\u00e7\u00f5es de estudar formalmente o of\u00edcio da m\u00fasica, gravar adequadamente e comercializar seus discos e shows de forma igualit\u00e1ria aos m\u00fasicos brancos. Consequentemente eles nunca foram igualmente reconhecidos e bem remunerados, <\/span>tanto no passado, quanto ainda nos dias de hoje.<\/span><\/p>\n

Sendo assim, posso extrapolar tal inquieta\u00e7\u00e3o para toda a sociedade ocidental, onde, ser descendente de africanos, e\u00a0viver <\/span>plena e<\/span> decentemente como ser humano, parece ut\u00f3pico.<\/span><\/p>\n

Se pegarmos como exemplo os sambistas cariocas podemos notar uma semelhan\u00e7a na hist\u00f3ria de vida entre eles e os m\u00fasicos de Jazz e Blues <\/span>americanos<\/span>, <\/span>que produziram <\/span>m\u00fasica com qualidade, complexidade e vanguardismo, muitas vezes superior \u00e0s produ\u00e7\u00f5es vendidas pela ind\u00fastria mainstream, mas <\/span>dada a perversidade da ind\u00fastria fonogr\u00e1fica, <\/span>esses m\u00fasicos de pele preta n\u00e3o t\u00eam serventia al\u00e9m da for\u00e7a de trabalho e explora\u00e7\u00e3o de suas qualidades musicais, e claro, posteriormente como \u201cevoca\u00e7\u00e3o de s\u00edmbolos de afirma\u00e7\u00e3o\u201d p\u00f3s ressignifica\u00e7\u00e3o e apropria\u00e7\u00e3o cultural.\u00a0<\/span>S\u00e3o transformados em meras escadas para medalh\u00f5es pr\u00e9-fabricados.<\/p>\n

<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 Cantor e compositor Cartola<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Exemplo disso \u00e9 a express\u00e3o \u201csamba de raiz\u201d, sempre evocada quando algum m\u00fasico\/grupo\/banda\/balada\/festa tem sua legitimidade colocada em cheque, por\u00e9m pouco refletimos sobre a origem e real significado do termo. Uma das ra\u00edzes do samba vem das religi\u00f5es de matriz africana (umbanda, candombl\u00e9 e etc.), as mesmas religi\u00f5es constantemente segregadas e taxadas como demon\u00edacas.<\/p>\n

Tal fen\u00f4meno pode ser visto igualmente nos EUA na rela\u00e7\u00e3o do Blues e do Jazz e suas ra\u00edzes na religi\u00e3o <\/span>Vodu<\/span>, que tem muitos de seus signos tamb\u00e9m representados n<\/span>os estilos Negro S<\/span>piritual e n<\/span>a<\/span> G<\/span>ospel <\/span>Music<\/span>.<\/span><\/p>\n

Mas ser\u00e1 que estamos mesmo pensando nisso quando usamos os termos samba raiz, m\u00fasicas de raiz e etc? Quais seriam as outras ra\u00edzes nunca mencionadas?\u00a0<\/span>Cabe <\/span>reflex\u00e3o no p\u00e9 do travesseiro, n\u00e3o \u00e9 verdade?<\/span><\/p>\n

\u00a0<\/b><\/span><\/span>Rio<\/span> Nilo e \u00a0<\/span>Rio <\/span>Delta, Samba e Jazz, Rio de Janeiro e\u00a0Mississ\u00edpi. <\/span>(<\/span>Localiza\u00e7\u00f5es\u00a0<\/span>N<\/span>ecess\u00e1rias em Di\u00e1spora)<\/span><\/h2>\n

Sendo Pink Anderson<\/strong> um africano sequestrado vivendo em um pa\u00eds abertamente racista, tendo vivido uma vida dura e cheia de mazelas financeiras, tendo em sua hist\u00f3ria um sumi\u00e7o por conta de doen\u00e7a, tendo sofrido uma desilus\u00e3o com o mercado da m\u00fasica e sendo obrigado a ter trabalhos diversos fora dos palcos, at\u00e9 ser reencontrado, posso afirmar que qualquer semelhan\u00e7a com o m\u00fasico carioca Cartola<\/strong>, n\u00e3o \u00e9 mera coincid\u00eancia, \u00e9 fruto de uma exclus\u00e3o social estruturada por uma sociedade <\/span>colonial e <\/span>doente a qual estamos inseridos.<\/span><\/p>\n

<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 Pink Anderson<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Pink Anderson<\/strong>, assim como o sambista Cartola<\/strong>, gravou seus discos tardiamente, ap\u00f3s os 60 anos de idade, e com mais uma \u201ccoincid\u00eancia\u201d, os poucos discos gravados por ambos n\u00e3o refletem a quantidade de repert\u00f3rio composto por eles ao longo de suas vidas, ou seja, raramente temos oportunidade de vivenciar a plenitude de artistas exclu\u00eddos socialmente.<\/span><\/p>\n

Dentre os amantes e especialistas em m\u00fasica negra da \u00e9poca, Pink Anderson<\/strong> era aclamado por sua vivacidade e qualidade t\u00e9cnica, sendo considerado um dos melhores no subg\u00eanero <\/span>Piedmont Blues<\/b><\/span>, ou <\/span>East Coast Blues<\/b><\/span>. <\/span>Ele costumava utilizar a<\/span> t\u00e9cnica chamada \u201c<\/span>finger-picking<\/i><\/span>\u201d, que de forma muito resumida \u00e9 o ato de tocar o instrumento sem ajuda da palheta.<\/span><\/p>\n

D<\/span>e forma muito mais simplista ainda, o coloquial e famoso dedilhado.
\n(M\u00fasicos, por favor me perdoem com tamanha simplicidade na descri\u00e7\u00e3o)<\/em><\/span><\/p>\n

Assim como a hist\u00f3ria do Egito \u00e9 contada atrav\u00e9s do desenvolvimento ao longo do leito do rio Nilo, o Blues pode ser contado de forma semelhante ao longo do leito do rio Delta no Mississ\u00edpi, ou pelos trilhos do trem norte-americano.<\/span><\/p>\n

Mas da mesma forma que o Egito n\u00e3o \u00e9 o \u00fanico centro de desenvolvimento social da ra\u00e7a humana em \u00c1frica, pois minimamente podemos citar o reino de Kush, o imp\u00e9rio Et\u00edope e N\u00fabia, como povos de semelhante grandeza e desenvolvimento.\u00a0No Blues parte da sua hist\u00f3ria pode ser contada tamb\u00e9m de forma atrav\u00e9s da cidade de Chicago e da regi\u00e3o de Piedmont, que \u00e9 uma plan\u00edcie localizada ao oeste das montanhas de Apalache, \u00e1rea que se estende de Atlanta \u00e0 Washington, <\/span>onde o<\/span> Ragtime, a <\/span>country music<\/span> e a folk music (especialmente celta)<\/span>eram muito fortes.\u00a0<\/span>Essa somat\u00f3ria de fatores culturais podem ser parte respons\u00e1vel<\/span>\u00a0<\/span>pelo nascimento do <\/span>\u201cfinger-picking<\/em>\u201d.<\/span><\/p>\n

Pink Anderson \u201cvira\u201d <\/span>Pink Floyd e o Descaso “Habitual”\u00a0<\/span><\/h2>\n
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0Pink Floyd<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

O anonimato de m\u00fasicos pretos promovido pelo mainstrem<\/em> \u00e9 \u00fatil para o bom andamento da ind\u00fastria musical. Muitos m\u00fasicos, assim como Pink Anderson<\/strong>, n\u00e3o s\u00e3o lembrados ou citados com dignidade por revistas ou livros do g\u00eanero, fato que considero maquiavelicamente pensado, pois n\u00e3o se pode dar visibilidade a quem \u00e9 copiado e usurpado intelectualmente, caso contr\u00e1rio a ressignifica\u00e7\u00e3o e apropria\u00e7\u00e3o cultural pode acontecer com falhas <\/span>em sua legitima\u00e7\u00e3o<\/span>.<\/span><\/p>\n

Mesmo que haja um \u201cdesconhecimento e esquecimento\u201d <\/span>proposital<\/span>, a influ\u00eancia musical de Pink Anderson<\/strong> \u00e9 ineg\u00e1vel e expressiva nas d\u00e9cadas de 1940 e 1950. Tanto que no ano de 1965, uma das mais famosas bandas da hist\u00f3ria do rock <\/span>nascia <\/span>e<\/span>m Londres e<\/span> um de seus membros fundadores, Syd Barret, resolveu \u201chomenagear\u201d dois m\u00fasicos de blues norte-<\/span>americanos<\/span>, Pink Anderson<\/strong> e Floyd Council<\/strong>, esta banda seria ent\u00e3o conhecida <\/span>mundialmente<\/span> pelo nome de Pink Floyd.\"tumblr_o01dgw9sdi1uhzv0ao1_400\"<\/span><\/p>\n

Fa\u00e7o men\u00e7\u00e3o honrosa \u00e0<\/span> Floyd Council<\/strong>, mas me <\/span>comprometendo<\/span> publicamente a falar dele em um futuro breve.\u00a0<\/span><\/div>\n

Pink Anderson<\/span><\/strong> \u00e9 praticamente desconhecido do p\u00fablico em geral, pois mesmo a banda que carrega seu nome, nunca deu efetivamente alguma ajuda ao m\u00fasico, ou fez men\u00e7\u00f5es formais a seu trabalho, para um poss\u00edvel resgate de sua vida e obra. <\/span><\/p>\n

N\u00e3o entenda isso como assistencialismo, mas reconhecimento e respeito.\u00a0<\/span>Poucos tem a dignidade de Mic<\/span>k Jagger e os Rolling Stones, que tem esse nome gra\u00e7as a uma m\u00fasica de Muddy Waters<\/strong> chamada “Rollin\u2019 Stone”<\/em>.<\/span><\/p>\n

Os brit\u00e2nicos <\/span>dos Stones<\/span> sempre citaram com dignidade os m\u00fasicos de Blues de Chicago, inclusive <\/span>ap\u00f3s terem alcan\u00e7ado<\/span> sucesso, <\/span>como reconhecimento a toda influencia e import\u00e2ncia do Blues em sua m\u00fasica, Mick<\/span> Jagger financia <\/span>Muddy Waters<\/strong>, Willie Dixon<\/strong> e Howlin\u2019 Wolf <\/strong><\/span>em sua primeira turn\u00ea<\/span> na Europa, fato que alavancou novamente a carreira desses m\u00fasicos e, consequentemente, <\/span>grande <\/span>parte da cena de blues americano. <\/span><\/p>\n

<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0Muddy Waters e Rolling Stones<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

T\u00e3o Lend\u00e1rio Quanto…<\/span><\/h2>\n

Angenor de Oliveira<\/strong>, nosso querido Cartola<\/strong> nunca virou nome de banda <\/span>de rock<\/span>, mas quem tem um pouco de sensibilidade, sabe muito bem de onde vem a \u201cinspira\u00e7\u00e3o\u201d para aclamada <\/span>bossa-nova<\/span>, que de nova n\u00e3o tinha nada, basta deixar os preconceitos e anacronismos na gaveta e olhar para os morros cariocas com um pouco mais de respeito e analisar os fatos que n\u00e3o s\u00e3o secretos. <\/span><\/p>\n

\"pink_anderson_grave_02\"<\/a>
\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 T\u00famulo de Pink Anderson<\/em><\/figcaption><\/figure>\n

Pink Anderson<\/strong> ficou ativo desde seu \u201cretorno\u201d em 1961 at\u00e9 o momento de sua morte no dia 12 de outubro de 1974, aos 74 anos de idade. Infelizmente n\u00e3o encontrei a causa mortis, fato que \u00e9 corriqueiro ao se pesquisar a vida de m\u00fasicos negros de Jazz e Blues.<\/span><\/p>\n

Seu t\u00famulo est\u00e1 localizado no cemit\u00e9rio Lincoln Memorial Gardens, na cidade de Spartanburg, Carolina do Sul. N\u00e3o chego a sentir felicidade, mas fico al\u00edviado d<\/span>ele n\u00e3o <\/span>ter sido<\/span> enterrado como indigente, como tantos outros m\u00fasicos importantes do Jazz e do Blues norte-americano.<\/span><\/p>\n

O rock \u00e9 coisa de preto quando conv\u00e9m \u00e0 estrutura social racista imposta em toda a extens\u00e3o da di\u00e1spora africana, pois grande parte dos s\u00edmbolos <\/span>m\u00edsticos e<\/span> negativos do rock vem do Blues, <\/span>reafirmando os fetiches doentios da\u00a0sociedade ocidental para com \u00c1frica. A ignor\u00e2ncia (desconhecimento) \u00e9 sintom\u00e1tica ou heredit\u00e1ria?<\/span><\/p>\n

M<\/span>esmo que a virtuose e toda a inova\u00e7\u00e3o musical tamb\u00e9m venha<\/span>m, conhecidamente<\/strong>, do Jazz e do Blues<\/span>, <\/span>elas <\/span>s\u00f3 s<\/span>ervem de muletas<\/span> para pseudo valida\u00e7\u00f5es intelectuais e masturba\u00e7\u00f5es mentais de uma ind\u00fastria rasa, <\/span>pouco criativa<\/span> e arrogante, <\/span>onde <\/span>pouqu\u00edssimos m\u00fasicos de rock <\/span>na hist\u00f3ria<\/span> tiveram condi\u00e7\u00f5es de evoluir a m\u00fasica <\/span>copiada no passado.<\/span><\/p>\n

\u00c9 de conhecimento geral que ainda hoje \u00e9 pr\u00e1tica comum afanar a vida e obra de m\u00fasicos pretos, sobrando a eles, quando muito a famigerada men\u00e7\u00e3o honrosa <\/span>em discos ca\u00e7a-n\u00edqueis<\/span>. Pink Anderson<\/strong> merece muito mais do que ser o \u201cPink\u201d da banda Pink Floyd, ele \u00e9 um mestre, um mais velho que, n\u00f3s filhos de \u00c1frica, temos que resgatar e enaltecer sua<\/span>\u00a0mem\u00f3ria<\/span>\u00a0, celebrando eternamente sua exist\u00eancia.\u00a0<\/span><\/p>\n

Sua\u00a0m\u00fasica representa o desenvolvimento de <\/span>\u00c1<\/span>frica para al\u00e9m do continente, <\/span>representa o poder de adequa\u00e7\u00e3o e sobreviv\u00eancia de um povo, <\/span>representa o Blues Afro-americano e toda <\/span>sua<\/span> tradi\u00e7\u00e3o <\/span>atrav\u00e9s<\/span> do \u201cBluesman<\/strong>\u201d, figura ic\u00f4nica do imagin\u00e1rio metaf\u00edsico africano que atrav\u00e9s da estrada de ferro norte-americana, como um Ex\u00fa<\/strong>, <\/span>trouxe<\/span> ao mundo dos mortais toda a genialidade dos <\/span>D<\/span>euses <\/span><\/strong>do<\/strong> Orum<\/strong><\/span>, fato at\u00e9 hoje incompar\u00e1vel por qualquer outro pante\u00e3o do olimpo.<\/span><\/p>\n

Com amor sa\u00fado meu mais velho, mestre Pink Anderson<\/strong>, homem, que para mim, \u00e9<\/span> mais lend\u00e1rio que o Pink Floyd, <\/span>pois \u00e9 raiz, n\u00e3o \u00e9 galho. \u00c9 Bluesman<\/strong> na ess\u00eancia.<\/span><\/p>\n

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\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 Pink Anderson<\/em><\/figcaption><\/figure>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma D\u00favida Latente Existe uma discuss\u00e3o em voga que vem e vai como a onda do mar, mais como todo bom tema latente e espinhoso, ainda n\u00e3o tem nenhum veredito: Rock \u00e9 m\u00fasica de preto? Bom bipolar que sou, afirmo categoricamente que n\u00e3o. Por\u00e9m, na tentativa de n\u00e3o cometer anacronismos, entendo que h\u00e1 boas raz\u00f5es […]<\/p>\n","protected":false},"author":35,"featured_media":7975,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1123,1128,672],"tags":[1134,1135,1127,1133],"class_list":{"0":"post-7973","1":"post","2":"type-post","3":"status-publish","4":"format-standard","5":"has-post-thumbnail","7":"category-colunistas","8":"category-mumu-silva","9":"category-musica","10":"tag-blues","11":"tag-cartola","12":"tag-mumu-silva","13":"tag-pink-anderson"},"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/opara.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/27205732\/hqdefault.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7973","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/35"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=7973"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7973\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/7975"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=7973"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=7973"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agendapreta.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=7973"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}