Ao que tudo indica ~ Loves in the air ~
Dia desses, o Facebook me lembrou algo que eu havia escrito em 2014. O texto começava assim: “A surpresa, o apertinho no peito, a falta de ar, a ansiedade inquietante… Tudo isso foi se perdendo a cada relacionamento falido, a cada máscara caída, a cada vez que eu achei que era e não foi. Amigos. Cúmplices. Namorados. Parceiros…” Wow! Como é foda essa sensação de ser decepcionada(o) né?
É duro enfrentar o que sobra da gente depois de um baque desses. “Endureci. Não conseguia mais ver as coisas ao meu redor com o tom de rosa que os românticos costumam ver. Achei que tivesse crescido. Envelhecido. Perdido a essência carinhosa e ‘mimimi’ que sempre tive. Me perdi. Já não entendia mais o que eu era… O que eu queria… Interrogações brotavam a maneira que as coisas iam mudando o seu rumo.”
Nós que temos a mania de nos entregarmos intensamente a cada relação, acabamos pagando duramente por isso. Mas o que não me sai da cabeça é: estamos erradas ou errados? Será que a culpa é nossa se as pessoas optam por não serem sinceras com seus pares? Se vivemos em um momento em que as pessoas confundem relações leves com bagunça?
Eu acho que não.
Mas e aí, o que a gente faz?
Quisera eu ter a resposta de tudo, mas o caminho que escolhi foi o da espera e da paciência. “Resolvi deixar então que as coisas tomassem seu curso natural. Resolvi acreditar. Resolvi deixar que Mamãe fizesse refletir em seu abebé de ouro todas as respostas que eu precisava.”
Tomei um tempo pra mim. Refleti a vida. Cuidei da alma. Corrigi rotas. E, enfim, preparei o solo do coração pra uma nova temporada de plantio. Entendi que uma relação não se da sem cuidado e responsabilidade.
A gente tem que cuidar de nós, dos nossos sentimentos. Mas também cuidar do outro. Não cuidar como os pais cuidam… Cuidar como amigos cuidam! Ligar no dia seguinte, puxar papo nas redes sociais, se preocupar como vão as coisas na vida é o básico. Afinal, pra quê ficar em uma relação se não for pra ter trocas verdadeiras, não é mesmo?! Pra quê permanecer em uma relação se a gente não entender que, apesar de não podermos determinar o grau de envolvimento de cada um, somos responsáveis pelos sentimentos que despertamos? Olha… eu sinceramente não sei!
Só me senti realmente preparada para o novo quando assimilei essas questões dentro de mim. E aí…
“Então, como um estalo, aconteceu…
Um contato inesperado. Um tweet no meio do dia. Um sorriso que aqueceu o coração… E lá estava eu, enxergando o tom de rosa (que hoje me parece mais dourado) na vida. De graça!
Sem receios. Sem basear minha tranquilidade no caminhar alheio. Sem esperar. Apenas deixando o rio correr.”
É nesse momento que me encontro agora. Desde a época do post no Facebook o coração anda quentinho e a relação é aprendizado atrás de aprendizado.
Essa playlist gostosinha que segue é pra comemorar esse momento e mais, é pra desejar que apesar do caos político que o país se encontra que tenhamos fé no amor, pois o coração quentinho é o melhor combustível pra luta!
MUITO AMOR pra falar ao pé do ouvido e da alma!!
“E que seja. Que envolva. Que proteja. Que os mantenha enxergando as cores da paixão. No trabalho. Nos estudos. Nos relacionamentos. Na luta. NA VIDA!
Pelo tempo que for…”
Axé.