O coletivo Terça Afro está passando por um problema financeiro e necessita da ajuda dos grande parceiros e frequentadores para conseguir dar continuidade às suas atividades.
Projeto
que se iniciou em 2012 está utilizando uma campanha pelo site da
Benfeitoria como forma de financiamento coletivo para dar continuidade
nas atividades propostas em seu Quilombo que foi inaugurado em 2017 na
Zona Norte de São Paulo.O Quilombo Terça Afro nasceu com a
ajuda do edital do Fomento a Periferia que foi conquistado em 2016 e até
o fim de 2018 ajudou a levantar esse espaço cultural.
Desde
o início de 2019 está tendo esse problema financeiro, o edital encerrou
em dezembro mas o dinheiro durou até fevereiro quando o coletivo fez o
evento Sambada no Quilombo com a participação de: Bloco Afro ILU INÃ,
Samba Rock Shine e Calçada do Samba.
O projeto nasceu em
2012 pela cabeça de suas duas cofundadoras Ana Caroline da Silva e
Danuza Novaes quando eram jovens monitoras do CCJ e propuseram ao
equipamento cultural algo que pudesse se falar sobre as questões
étnico-raciais. Desde então o projeto não parou mais, chegou a ir para o
Instituto Cultural Samba Autêntico, voltou ao CCJ no início de 2017 e
em Setembro do mesmo ano abriu as portas de seu Quilombo na Rua Antônio
Botto, 212 no bairro da Cachoeirinha.
“A ideia de ser na quebrada é por que é aqui que tem que se fincar a questão de negritude,
o maior número de pretos é na periferia, esse Quilombo tem muita coisa a
dizer aos seus vizinhos ainda, e precisamos estabelecer essa conversa
mais que depressa pois estamos perdendo nossos jovens a todo momento
seja pelo genocídio, seja pela saúde e até pelo que o Terça Afro tem em
sua maior representatividade, a construção da auto estima. Ver e ouvir
grandes histórias e estudos de pensadores negros faz com que a nossa
cabeça se modifique e então obtemos essa auto estima de que podemos ser
algo nesse mundo: um professor, um pensador, um médico, um artista e
tantas outras possibilidades”. Afirma Harry de Castro, uma das 7 cabeças
do coletivo há dois anos e que conhece o projeto desde 2013 e o tem
como importância para sua vida.
Pelo
Terça Afro já passaram diversos nomes importantes nesses seus quase
sete anos de existência: Salloma Salomão, Allan da Rosa, Akins Kintê,
Carlos Moore, Mafoane Odara, Jairo Pereira, Dona Jacira Roque, Coletivo
Negro, Cuti, Carlos Machado, Patrícia Santos, Ana Paula Xongani, Tadeu
Kaçula, Seo Carlão do Peruche, Danna Lisboa, Renata Martins, Oswaldo
Faustino, Miriam Alves, Raquel Trindade, Dj KL Jay, Sandra de Sá e
muitos outros.
No Quilombo Terça Afro teve a presença
de: Silvio Almeida, Vilma Reis, Preta Rara, Joice Berth, Joel Zito
Araújo, Moisés da Rocha e outros. Além de shows de: Bia Ferreira, Cris
SNJ, Denna Souza e Luana Bayô.
“Eu considero de extrema importância o espaço se manter firme e forte naquele mesmo lugar, naquele mesmo Quilombo integrando as manifestações que nos contemplam tanto em arte, tanto em rodas de conversa e tanto em informações”. Diz Denna Souza, a primeira cantora que fez show abrindo o Quilombo Terça Afro em Setembro de 2017.
Além
das rodas de conversa já tradicionais que o projeto faz, no Quilombo
teve cursos importantes como de ervas com Dima Reis, auto cuidado com
Sirlene Santos e Amanda de Jesus e um que está fazendo muito sucesso
que iniciou no Terça Afro que foi o de Educação Finaceira com a
economista Gabriela Mendes da NoFront Empoderamento Finaceiro.Hoje
está sendo realizado atendimento psicológico com as terapeutas Jessica
Moura (também uma das cabeças do projeto) e Thamyres Montani, além de
cursos de inglês com Luciana Correia, yoga africana com Furaha Imani e
francês com Mbaidiguim Djikoldigam.
Para manter
toda essa força construída de pé o coletivo precisa da ajuda de todos
os parceiros, frequentadores e inclusive os convidados que passaram pelo
projeto. Raquel Virgínia da Banda As Bahias e A Cozinha Mineira, por
exemplo, cedeu o plco do show no Carioca Club a fundadora Danuza Novaes
para explanar ao público sobre a campanha. Além de Raquel alguns outros
parceiros também enviaram vídeos como forma de ajuda: Allan da Rosa,
Rejane Oliveira, Lucia Udemezue e até a gestora da Aparelha luzia e
deputada estadual de São Paulo Erica Malunguinho disponibilizou seu
vídeo como forma de ajuda ao coletivo.Tudo isso para o Terça
Afro se manter de pé está sendo feito. Nosso desejo é que essa irmandade
possa chegar a pessoas que de alguma forma ou de outra estão na luta
antirracista e assim contribuir com os valores mensais que a campanha da
Benfeitoria nos disponibiliza.A campanha foi intitulada com a
hashteg #TerçaAfroresiste, dessa forma há a possibilidade de alcançar
mais pessoas pelas mídias sociais.O link para conhecer a campanha e contribuir é esse: https://benfeitoria.com/tercaafro Com
essa ajuda o Quilombo Terça Afro permanecerá de pé e recebendo muitas e
muitas vivências, trocas e ensinamentos aos nossos e pelos nossos.Terça Afro há de continuar existindo e resistindo.Axé!
11 98289-1752 Ana Caroline da Silva11 94211-5340 Bea Reis
11 98677-0754 Danuza Novaes
11 98222-0657 Harry de Castro
11 98460-8326 Jéssica Moura
11 98546-6715 Mateus Machado 11 95222-8367 Victor Julião