Atenção: texto tendencioso por motivos de: fã.
Trevor Tahiem Smith Jr., o Busta Rhymes, é um rapper norte-americano reconhecido mundialmente por ser referência no speedy flow.
Busta tem flow, tem boa dicção, tem estilo, tem um bom time de trabalho (Chuck D , Q-Tip, Pharrel, Janet Jackson, Erykah Badu, Ozzy Osbourne e dentre outros, Spliff Star – seu fiel escudeiro) faz música pra rua, faz música pra rádio e tem uma presença de palco monstruosa… mas a pergunta é, porque ele não estoura?
Busta é poderoso no mundo do rap mas ainda pouco reconhecido, especialmente entre os mais novos. Ele tem músicas que marcaram época mas, ainda sim, não viraram clássico. Em “Scenario” (1992), o mc mostrou ao A Tribe Called Quest e ao mundo que não entrou no rap pra brincar. “Woo Hah!” é insana, duvido vocês escutarem essa no role e não sentirem cada parte do corpo saracutiando de vontade de sair pulando pela pista. Do álbum “Extinction Level Event (Final World Front)“, Busta apostou na pesado produção do clipe do single “Gimme Some More” e swingou bonitinho com a Janet Jackson em “What’s It Gonna Be?!“. A sequencia “Anarchy” & “Genesis” é uma pedrada depois da outra. Até que “I Know What You Want” (2002) com Mariah Carey colocou o rapper definitivamente no mapa das rádios, o que rendeu um top3 na Billbord e um disco de ouro e também, claro, a birra dos fãs de rap mais puristas.
Nem o aclamado DVD “Everything Remains Raw” foi capaz de fazer a relação entre Busta e os fãs mais conservadores melhorar.
(mas fez com que eu descobrisse que ele é um homão da porra MC muito acima da média)
O sétimo álbum do Bus marcou a mudança em seu estilo de fazer rap. Assumidamente mais comercial, “The Big Bang” chegou ao top da parada da Billbord e foi o álbum de mais sucesso no Reino Unido. Apesar de “I Love My Bitch” o álbum conta também com “Touch It” e isso pra mim, representa o quanto um cara pode fazer música pra ganhar dinheiro e ainda sim ter uma qualidade absurda. “Touch It” tem 18187987181mil participações e mais 10180191 versões e olha, até os manos menos chegados a dança balançam o corpinho quando ela toca no baile. Em “Back on My B.S” também temos essa dualidade pois temos “Arab Money“, sucessinho nas rádios e “Decision” que é um puta momento monange (proj. DJ Dandan nos tempos de Rinha).
Infelizmente os últimos trabalhos de Busta Rhymes não implacaram, nem nas rádios nem nas ruas. Ok. Mas vejam bem o tanto que coisa boa que esse cara gravou! Como é que ele não é considerado um dos “fodas” do rap? Por que essa molecada-nova-rapper-pesquisador-de-rap-no-google não conhece esse mano??? Por que raios o show dele na antiga Toco, por 40 golpes o ingresso, em 2009 estava vazio? Por que tinha mais branco boy pra ver Chet Faker no Cine Joia em 2014 do que noiz pra ver o Busta?? Tá, eu sei a resposta dessa! rs
Mas sabe? Eu não entendo, de verdade, porque ele não tem o reconhecimento que merece. O cara fica 1 milhão de anos sem gravar alguma coisa relevante, do nada reaparece e engole todo mundo em “Look Me Now“. Faz um ótimo trabalho na mixtape “Return Of The Dragon” com o Q-Tip e companhia. E por falar nisso, vocês já ouviram o featuring dele no novo™ do A Tribe? Então, RESPEITA O HOMEM!
O que acontece, minha gente? Será que é implicância por causa dos sons comerciais? Muito provavelmente, viu.
Mas não se deixe levar pelo mimimi, dê o play nessa playlist e tire suas próprias conclusões sobre Busta Rhymes!
Update 1: Busta sempre gostou de love song e de batida grudenta. Pode pá!
Update 2: na playlist tem muita participação, né? Minha nossa senhora dos bons contatos abençoou muito esse homem…
Update 3: ele tá com muitos kgs a mais que na foto da capa da playlist, mais velho do que quando estava no auge mas ainda manda aquele speedy flow monstruoso no ao vivo, acreditem. #EuTavaLá (nos 2)
Update 4: lidem com “twerkit, twerkit, twerkit. twerkit. twerkit. twerkit, twerkit” o resto do dia que noiz é bundalelê e não ia deixar de fora! HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Axé!